A subestimada cidade é o lar de um Patrimônio Mundial e chamada de “Segunda Belém”, e pode ser explorada lentamente, sem multidões.
Situada na região da Basilicata , no sul da Itália e devido à sua configuração particular, a cidade está repleta de lugares inusitados para descobrir. Foi descrito como um dos lugares italianos mais autênticos para se visitar.
Matera é potencialmente um dos assentamentos continuamente habitados mais antigos do mundo, tendo tido ocupação contínua desde o Paleoltico – ou Idade da Pedra Antiga – no 10º milênio aC.
Na verdade, vasos de cerâmica que datam do período Neolítico Inferior foram encontrados em cavernas da região.
Matera é o lar de antigas cavernas , belas igrejas e pizzarias e vielas estreitas com ruas de paralelepípedos. O terreno elevado central – a acrópole – sustenta a catedral e os edifícios administrativos da cidade, que passaram a ser conhecidos como Civita. Abaixo, os distritos de assentamento descem os penhascos e se enterram nas faces rochosas, conhecidas como Sassi di Matera.
Sassi ganhou o estatuto de Património Mundial em Dezembro de 1993, o que ajudou muito a atrair turismo e a acelerar a recuperação do local. Em 2014, foi declarada Capital Europeia da Cultura para 2019 .
A 380 metros de altura, os 12 níveis estão ligados por uma rede de caminhos, escadas e pátios.
Acredita-se que as cavernas estejam entre os primeiros assentamentos humanos no que hoje é a Itália. São definidos como “arquitetura em negativo”, pois não construíram, mas retiraram matéria para obter estruturas arquitetônicas.
Permaneceram ocupados até o século 20, quando foram declarados impróprios para habitação moderna e o governo realocou os moradores para novas moradias entre 1952 e 1970. Para ter uma visão autêntica de como as pessoas viviam nesses quartos, visite a Caverna Casalnuovo .
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