7 Cidades submersas que podem ser encontrada no Planeta

7 CIDADES SUBMERSAS QUE PODEM SER ENCONTRADAS NO PLANETA

Ao longo da história, inúmeras cidades outrora importantes tiveram seus destinos tragicamente selados por fatores naturais, como resposta da ação humana na manipulação do meio ambiente ou como resultado de fatalidades geográficas.

Mas, felizmente, graças ao avanço tecnológico, várias coordenadas desaparecidas acabaram se tornando os achados mais impressionantes da modernidade, com marcos submersos que permanecem cheios de história mesmo após séculos de desgastes. Confira abaixo algumas cidades que podem ser encontradas submersas.

1. Baia, Itália

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(Fonte: Dive Buddies 4 Life/Reprodução)

Considerada a Las Vegas da Roma Antiga, Baia era uma maravilha arquitetônica caracterizada por suas construções extravagantes. A região localizava-se a aproximadamente 30 quilômetros de Nápoles e atraía pessoas de toda a Itália, especialmente as que buscavam diversão, relaxamento e inspiração para a criação de materiais artísticos. Além disso, ela abrigava os palácios de veraneio dos imperadores Júlio César e Nero.

Devido à intensa atividade vulcânica e à atuação do processo de bradissismo — quando há oscilação gradual da superfície da Terra causada pela atividade sísmica e hidrotermal —, o solo de Baia acabou cedendo e submergindo maior parte da cidade. Desde 2002, as ruínas da antiga cidade europeia estão designadas como local protegido e de turismo guiado.

 

2. Thonis-Heracleion, Egito

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(Fonte: Franck Goddio/Reprodução)

Relacionada à lenda de Hércules e aos amantes Páris e Helena antes da Guerra de Troia, Thonis-Heracleion, localizada na foz ocidental do Rio Nilo, foi um dos mais prósperos portos gregos. Até o século II a.C., estima-se que a complexa rede de canais da cidade permitiu a passagem de incontáveis mercadorias, sendo uma referência geográfica importante para faraós e fazendo frente à Alexandria no aspecto comercial.

Hoje suas ruínas estão submersas e exploradas desde 1994. Parte de uma mega estátua de Ptolomeu II, o farol de Alexandria e fundações de pontes são alguns dos tesouros históricos encontrados por lá.

 

3. Derwent, Inglaterra

(Fonte: Gentside/Reprodução)

Projetada para abrigar o reservatório Ladybower, com capacidade para cerca de 27,8 milhões m³, Derwent sofreu uma ampla expansão na Inglaterra do século XX, mas viu o aumento desenfreado da população e a alta concentração migratória causar um déficit hídrico.

A barragem, que aparentemente seria a solução para abastecer os habitantes da cidade, acabou passando por inúmeras reformas e viu um planejamento insuficiente prejudicar as obras. Como resultado, em menos de dez anos Derwent foi completamente coberta por água.

 

4. Villa Epecuén, Argentina

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(Fonte: Flickr/Reprodução)

Inaugurado em 1920 na província de Buenos Aires, o lago Epecuén era um dos grandes atrativos na região e atraía milhares de turistas interessados em conhecer as “propriedades curativas” dele. Porém, um longo e incomum período de chuva acometeu a vila local por anos e elevou o nível das águas, destruindo o muro de proteção ao redor do lago e submergindo a cidade por cerca de 10 metros de profundidade, em meio ao fluxo salgado e corrosivo.

5. Port Royal, Jamaica

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(Fonte: Shutterstok/Reprodução)

Tranquilo lar de pescadores, Port Royal é frequentemente apresentada, na cultura popular, como uma cidade de piratas onde imperava o tráfico e a comercialização de mercadorias ilegais. Com uma população estimada em 10 milhões de habitantes no século XVII, o distrito náutico jamaicano foi vítima de um forte terremoto em 1692, gerando um tsunami que submergiu dois terços da cidade e assassinou quase 2 mil pessoas em poucos instantes.

6. Pavlopetri, Grécia

Considerada a cidade submersa mais antiga do planeta, Pavlopetri era um sociedade sobre o solo há mais de 5 mil anos e foi descoberta há menos de meio século. Esse sítio arqueológico, localizado a 4 metros de profundidade, possui ruas, tumbas e ao menos 15 prédios.

7. Prisão subaquática em Rummu, Estônia

Uma prisão localizada em Rummu, cidade da Estônia localizada há 50 quilômetros da capital Tallin, que abrigou presos na década de 1920 e hoje está inundada, é dos pontos preferidos por mergulhadores na Europa, não para apreciar corais, rochas exuberantes e a diversificada e linda vida marinha, mas para passar entre paredes estreitas, grades, celas e sentir a ambientação claustrofóbica de um complexo prisional.

Estranho? Sem dúvida. Mas é diferente e até desperta certa curiosidade, o que acha?

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